Coronavírus - que situações podem esperar a consulta com especialista?
Continuando a série de posts sobre hidrocefalia e que situações relacionadas a esta doença não podem esperar o fim da pandemia com coronavírus, hoje vamos falar de crianças que estão com suspeita de hidrocefalia e ainda não tem este diagnóstico e/ou não foram submetidos a tratamento.
Algumas crianças tem mais risco para desenvolver hidrocefalia, veja algumas situações abaixo:
- crianças com malformações cerebrais
- crianças com infecções congênitas - como rubéola, citomegalovírus, herpes, etc.
- crianças que tiveram hemorragia da prematuridade grau 2, 3 ou 4.
- crianças com mielomeningocele ou raquisquise, que operaram antes do nascimento (intra-útero ou logo após o nascimento).
Estas crianças não podem postergar uma consulta principalmente se:
1- Para crianças maiores - Dor de cabeça forte e progressiva (principalmente que não alivia com medicamentos ou retorna após o efeito do medicamento passar), alterações comportamentais, náuseas e vômitos, sobretudo sem estar relacionadas com alimentação.
2- Para bebês: Aumento progressivo da cabeça em relação ao esperado para idade, irritabilidade, sonolência ou recusa alimentar, fontanela ("moleira") inchada, vômitos não relacionados a alimentação.
Caso a criança apresente estes sintomas pode estar havendo um quadro de hidrocefalia, principalmente se a criança já tiver um diagnóstico de "dilatação ventricular" ou "hidrocefalia" prévia que não tenha sido previamente tratada. Nestes casos é importante passar com o especialista para avaliação, e se não for possível ou o paciente estiver apresentando uma piora significativa deve-se inclusive procurar o pronto socorro. Hidrocefalia é uma doença séria que se não tratada a tempo pode levar o paciente a quadros neurológicos graves e até ao coma. Fiquem atentos!